A convocação do plebiscito para uma nova constituição é uma demanda antiga dos chilenos, que enxergam a atual constituição como uma herança da ditadura militar. A primeira proposta para a nova constituição foi aprovada em um plebiscito realizado em 2022, mas as discussões sobre o texto final têm gerado debates acalorados e divisões na sociedade chilena. A convocação do novo plebiscito busca legitimar e dar voz à população chilena sobre a redação final da nova constituição.
No entanto, a negação de acesso à notícia sobre a convocação do plebiscito levantou suspeitas sobre a transparência do governo de Boric. Questionamentos sobre a liberdade de imprensa e o acesso à informação foram levantados por diversos setores da sociedade chilena, gerando um clima de desconfiança em relação à gestão do presidente.
Além disso, a negação do acesso à notícia também levantou suspeitas sobre a liberdade na internet e a possibilidade de censura por parte do governo chileno. O episódio gerou discussões sobre a importância de garantir a liberdade de expressão e o acesso à informação, pilares fundamentais de uma democracia.
Diante desse cenário, é fundamental que o governo de Gabriel Boric esclareça os motivos da negação do acesso à notícia sobre a convocação do plebiscito. Além disso, medidas que garantam a liberdade de imprensa e o acesso à informação devem ser reafirmadas, demonstrando o compromisso do governo com os princípios democráticos.
Em um momento crucial para o Chile, a convocação do plebiscito para uma nova constituição deve ser conduzida com total transparência e respeito à liberdade de expressão, garantindo que a voz da população seja ouvida de forma legítima e democrática.