“Os golpistas têm que ouvir aqui na Plaza Murillo que o povo boliviano não permitirá que os golpistas passem”, declarou Arce, mostrando-se firme em sua posição. O presidente também apontou que por trás de um golpe de Estado sempre existem interesses econômicos e insinuou que a revolta poderia ter ligação com a tentativa de controlar os recursos naturais do país.
No dia 26 de junho, um grupo de militares liderado pelo então comandante do Exército invadiu a sede da presidência, mas acabou sendo detido posteriormente. Como resultado dessa ação, 22 militares ativos, da reserva e civis foram presos, incluindo os ex-comandantes das Forças Armadas. A situação política do país ficou ainda mais tumultuada com um confronto entre os apoiadores de Arce e os de seu antecessor Evo Morales durante uma reunião do Tribunal Supremo Eleitoral.
A manifestação em apoio a Arce demonstrou a força e determinação de seus seguidores, que clamam por estabilidade e respeito à ordem democrática. Enquanto a Bolívia se vê envolvida em um cenário de tensão política, o presidente arce se mantém firme em sua posição, prometendo lutar contra qualquer tentativa golpista que possa ameaçar a estabilidade do país.