No entanto, a notícia de que a UE adiou a adoção de leis ambientais que poderiam afetar as exportações brasileiras trouxe um novo cenário para as negociações. De acordo com o colunista do UOL Jamil Chade, essa medida abriu caminho para que o tão aguardado acordo comercial entre os blocos seja finalmente concluído.
Além disso, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia também deve ser um dos assuntos mais discutidos durante a cúpula do G20. O procurador-geral da Ucrânia fez um pedido inusitado às autoridades brasileiras, solicitando que o presidente russo, Vladimir Putin, seja preso caso ele compareça ao evento. Vale ressaltar que o TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin em março de 2023, acusando-o de crimes de guerra de deportação de crianças.
Diante desse cenário tenso e cheio de expectativas, a presença do presidente argentino na cúpula do G20 no Rio de Janeiro será bastante aguardada. A confirmação de que ele irá participar do evento traz consigo a esperança de avanços nas negociações comerciais e de debates importantes sobre questões geopolíticas globais. A comunidade internacional estará de olho nas decisões e posicionamentos dos líderes presentes, em meio a um contexto de intensas disputas e desafios globais.