Além disso, Milei culpou as ideias do coletivismo pelo empobrecimento e crise econômica em seu país, acusando os líderes do Ocidente de cederem às visões socialistas e abandonarem o modelo de liberdade. O presidente também enalteceu o capitalismo, declarando que o mundo atual é mais pacífico, mais livre, mais rico e mais próspero do que em qualquer momento da história, graças ao capitalismo de livre mercado.
No entanto, tais discursos têm gerado protestos nas ruas da Argentina, com críticas ao presidente e suas ideias. Milei também fez ataques à justiça social, alegando que a ideia não contribui para o bem-estar das pessoas e a qualificou como intrinsecamente injusta, afirmando que é violenta e leva o Estado a se financiar por meio de impostos, ou seja, por meio da coação.
As críticas à justiça social foram seguidas por ataques ao aborto e ao feminismo radical, que foram classificados como ridículos e antinaturais pelo presidente argentino. Em seu discurso, Milei ainda pediu às autoridades participantes do Fórum de Davos que não se deixem intimidar pela casta política ou pelos parasitas que vivem do Estado, chamando os representantes das multinacionais mais ricas do mundo de heróis.
Essas declarações têm gerado divisões e debates acalorados na Argentina, com muitos expressando preocupações sobre a direção que o presidente Milei está seguindo. As controvérsias em torno de suas ideias libertárias e seus ataques à justiça social e ao feminismo certamente continuarão a alimentar o debate político no país sul-americano.