Preocupações de segurança marcam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, segundo presidente do COB.

Na última semana, o presidente do Comitê Olímpico britânico, Andy Anson, expressou sua preocupação em relação às questões de segurança envolvendo a cerimônia inaugural dos Jogos Olímpicos de Paris. O evento será realizado em um local inédito, às margens do rio, no coração da capital francesa, em meio a ameaças terroristas e ao recente ataque a uma casa de shows em Moscou.

Em entrevista concedida na sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) em Lausanne, na Suíça, o presidente Thomas Bach demonstrou sua satisfação com a expectativa de ter o público de volta após duas edições dos Jogos impactadas pela pandemia. Tóquio-2020 foi realizado no verão de 2021 sem espectadores presentes, enquanto os Jogos de Inverno de Pequim-2022 também ocorreram sem a presença de público estrangeiro.

Bach ressaltou a importância do retorno dos espectadores, destacando que o espírito olímpico se baseia na união de pessoas de todo o mundo para apoiar os atletas. Apesar do ceticismo e das preocupações na França em relação à proximidade dos Jogos, Bach afirmou que essas incertezas refletem o momento atual em que vivemos, marcado por questionamentos e dúvidas.

O presidente do COI também enfatizou que o sucesso esportivo do país-sede dos Jogos é fundamental para gerar entusiasmo em torno do evento. Ele lembrou que, em Tóquio-2020, a França conquistou 33 medalhas, abaixo das expectativas do país.

“O entusiasmo do país-sede está sempre relacionado ao desempenho da equipe nacional”, avaliou Bach. Para ele, a performance dos atletas franceses nos Jogos Olímpicos de Paris será crucial para manter o interesse e a animação pela competição.

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