De acordo com a Prefeitura, mesmo quando os chafarizes estão desligados, as chuvas típicas de verão podem provocar o acúmulo de água nas bacias, o que favorece a proliferação de larvas de mosquitos. Nesta segunda-feira (5), o Rio de Janeiro decretou estado de emergência de saúde pública devido ao aumento significativo no número de casos de dengue na capital. Até o momento, foram registrados mais de 10 mil casos da doença apenas neste início de ano, com 362 internações somente em janeiro.
Além da aplicação de cloro nos chafarizes desligados, aqueles que estão funcionando também estão recebendo cuidados especiais. Eles são abastecidos com água clorada e fluoretada, e são ligados automaticamente três vezes ao dia, o que evita a proliferação das larvas de mosquito.
O decreto de emergência também prevê a criação de um centro de operações para monitorar o avanço da dengue na cidade, bem como a abertura de 10 polos de atendimento para a doença. Os três primeiros polos foram inaugurados nesta segunda-feira em Curicica, Campo Grande e Santa Cruz, bairros da zona oeste. Esses polos realizam o diagnóstico e tratamento das pessoas com dengue, além de disponibilizarem pontos para hidratação venosa ou oral.
O decreto ainda prevê a reserva de leitos nos hospitais da rede municipal para pacientes com dengue, e o aumento da circulação de carros fumacê, que lançam inseticida contra o mosquito Aedes aegypti, principalmente nas áreas com maior incidência da doença.
Em resumo, as medidas adotadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro visam combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue, além de buscar oferecer atendimento e tratamento adequados para os pacientes diagnosticados com a doença. A declaração de estado de emergência de saúde pública sinaliza a gravidade da situação na cidade e a necessidade de ações urgentes para controlar a epidemia.
