Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS), a decisão de não aceitar as emendas se deu em virtude da preferência por priorizar a construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS). No entanto, houve mudanças na justificativa apresentada inicialmente às deputadas, que atingiram um montante de R$ 10 milhões com suas propostas.
Um dos argumentos utilizados para rejeitar as emendas foi a falta de titularidade dos terrenos onde os Caps seriam construídos, o que inviabilizaria as obras. No entanto, as áreas destinadas já haviam sido definidas pela própria Secretaria de Saúde e o valor das construções seria tabelado pelo Ministério da Saúde.
Diante da recusa, a deputada Erika Hilton remanejou sua emenda para o Rio Grande do Sul, um estado atingido por fortes chuvas e enchentes. As respostas da Secretaria de Saúde procuraram justificar a decisão dizendo que as emendas não seriam suficientes para iniciar as obras, sem detalhar os custos envolvidos nos projetos.
Tabata Amaral lamentou a postura do prefeito, classificando-a como “antirrepublicana” e criticando sua suposta falta de preocupação com as periferias de São Paulo. Já Erika Hilton acusou Ricardo Nunes de rejeitar milhões em recursos por motivos ideológicos. A Prefeitura, por sua vez, afirmou que as UBS são prioridade por serem a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).