Prefeitura de SP entra com ação para garantir operação mínima de ônibus em meio a greve aprovada pelos motoristas.

Na última sexta-feira (7), o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, Sindimotoristas, aprovou uma greve que causou grande impacto na cidade de São Paulo. A Prefeitura de São Paulo, em resposta, entrou com uma ação na Justiça solicitando que 100% da frota de ônibus fosse mantida nos horários de pico e que ao menos 80% dos ônibus atendessem à população nos demais horários.

A ação, movida pela SPTrans e pela Procuradoria Geral do Município no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, também pediu uma multa diária de R$ 1 milhão em caso de descumprimento, tanto no dia da paralisação como nos dias seguintes. Além disso, a proibição de bloqueios nas saídas de ônibus das garagens e em vias públicas foi reivindicada.

O prefeito Ricardo Nunes enfatizou a importância de garantir a ordem na cidade para evitar depredações e transtornos à população. Por isso, foi anunciado um reforço das polícias Civil, Militar e GCM nos terminais e linhas com maior concentração de pessoas durante a greve.

A decisão de realizar a paralisação foi tomada na segunda-feira (3) após a rejeição da proposta salarial apresentada pelas empresas de transporte. A greve, que teve duração de 24 horas, impactou todo o sistema de transporte público da cidade, afetando aproximadamente 60 mil trabalhadores, incluindo motoristas, cobradores e mecânicos.

Essa greve mostrou a sensibilidade e a importância dos serviços de transporte público na vida dos cidadãos. A população sofreu com a falta de ônibus e a mobilidade urbana foi comprometida durante o período de paralisação. Medidas judiciais e uma postura firme por parte da Prefeitura foram necessárias para tentar minimizar os impactos da greve e garantir a continuidade do serviço de transporte coletivo na cidade de São Paulo.

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