Prefeitura de São Paulo: recursos escassos para Paraisópolis, mas facilidade para parques da elite, critica colunista Raul Juste Lores.

Por mais de uma década e meia, a comunidade de Paraisópolis espera pela criação de um parque em sua região. No entanto, a prefeitura de São Paulo alega falta de recursos para viabilizar esse projeto. Segundo o jornalista Raul Juste Lores, essa justificativa parece cair por terra quando se observa a priorização dada a áreas frequentadas pela elite da cidade.

Lores aponta que, quando se trata de áreas destinadas à elite paulistana, a situação muda drasticamente. Parques como o Augusta, o Bixiga, o Banespa, Alto de Pinheiros e Alto da Boavista são rapidamente atendidos, mesmo que haja resistência por parte dos moradores locais. Essa discrepância na forma como a prefeitura lida com suas demandas urbanas levanta questionamentos sobre a real prioridade dada às comunidades mais carentes da cidade.

Enquanto isso, em um cenário internacional, o colunista Ronilso Pacheco analisa a possibilidade da ex-primeira-dama Michelle Obama concorrer à presidência dos Estados Unidos contra Donald Trump. Segundo Pacheco, essa ideia não passa de uma miragem, visto o cenário político atual e as exigências para viabilizar uma candidatura presidencial nos EUA.

Essas reflexões nos fazem questionar a justiça e equidade nas políticas públicas das cidades, tanto a nível local quanto internacional. Como é possível que recursos sejam direcionados de forma desigual, prejudicando comunidades menos favorecidas e privilegiando as elites? Essas são questões que permeiam o debate sobre justiça social e distribuição de recursos em áreas urbanas.