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Prefeitura de São Paulo gastou quase R$ 5 bilhões em contratos emergenciais, aponta investigação do TCM

A cidade de São Paulo se vê diante de um escândalo envolvendo contratos emergenciais para obras públicas, que totalizam o montante de R$ 4,9 bilhões desde 2021, quando o atual prefeito assumiu a gestão municipal. De acordo com as investigações, cerca de R$ 4,3 bilhões desses contratos apresentam indícios de combinação, o que representa 87% do valor total.

O Tribunal de Contas do Município (TCM) fez um relatório que aponta a prática de “emergência fabricada” por parte da Prefeitura de São Paulo. Segundo o órgão, em vez de promover licitações para as obras, a Siurb (Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras) optou por fechar contratos emergenciais, demonstrando falta de planejamento para lidar com os problemas históricos da cidade.

A prefeitura, por sua vez, respondeu às acusações feitas pela imprensa, argumentando que a reportagem realizada pelo UOL faz “ilações”, sem apresentar provas consistentes das acusações feitas contra a administração municipal. A íntegra da resposta da Prefeitura pode ser consultada no site oficial.

O TCM está conduzindo uma investigação minuciosa sobre o suposto conluio em contratos firmados pela Prefeitura para obras emergenciais. Sob a relatoria do Conselheiro Domingos Dissei, a Corte está colhendo os posicionamentos de suas áreas técnicas para esclarecer todos os fatos relacionados a esse caso.

Diante do cenário de suspeitas e denúncias, a população aguarda por respostas concretas e medidas efetivas para combater a corrupção e garantir a transparência na gestão pública da cidade de São Paulo. A sociedade civil e os órgãos de controle seguem atentos e cobrando a devida apuração dos fatos para que a justiça seja feita e os responsáveis sejam devidamente punidos.

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