Repórter São Paulo – SP – Brasil

Prefeitura de Canoas esclarece: Decretos não confiscam doações particulares, apenas requisitam itens emergenciais para enchentes.

Em meio às redes sociais e à disseminação de informações duvidosas, um post no Instagram chamou a atenção por afirmar que o prefeito Jairo Jorge estaria conduzindo um “confisco” de doações particulares em Canoas. As alegações feitas no vídeo foram desmentidas após uma análise cuidadosa dos decretos publicados pela prefeitura.

De acordo com os documentos disponíveis no site oficial da Prefeitura de Canoas, os decretos 174, 182 e 185, assinados nos dias 4, 10 e 11 de maio, respectivamente, estabelecem a “requisição administrativa” de bens particulares no contexto do combate às enchentes na região. Esse instrumento do Estado permite a obtenção de bens móveis, imóveis ou serviços particulares para atender a uma emergência, com a devida indenização posterior.

É importante ressaltar que a ação tem caráter emergencial e envolve itens como colchões, cobertores, produtos de higiene pessoal, utensílios domésticos e alimentos para animais de estimação. O fornecimento desses produtos pelas empresas será feito de forma imediata, não passando por licitação ou pagamento direto neste momento, devido à urgência da situação.

No entanto, os decretos deixam claro que a requisição administrativa não se aplica a doações privadas de pessoas físicas ou jurídicas. A prefeitura reforçou essa informação em uma nota publicada em seu site, desmentindo as alegações de confisco de doações. Além disso, a administração municipal se comprometeu a reembolsar as empresas pelos produtos fornecidos, mas não detalhou os valores, alegando orientações da Procuradoria Geral.

Diante da repercussão do vídeo nas redes sociais, a Prefeitura de Canoas esclareceu a real finalidade dos decretos e reforçou seu compromisso com a transparência e o ressarcimento das empresas envolvidas. É essencial que a população procure fontes confiáveis e verifique as informações antes de compartilhar conteúdos que possam gerar desinformação e desconfiança na comunidade.

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