Repórter São Paulo – SP – Brasil

Prefeitura de Apucarana decreta situação de emergência por dengue com 8,9 mil casos e quatro mortes na cidade.

A Prefeitura de Apucarana, em meio ao avanço alarmante da dengue no município, anunciou nesta quinta-feira (28) a publicação de um decreto de situação de emergência. De acordo com as últimas informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a cidade já contabiliza 8,9 mil casos da doença e quatro mortes.

O objetivo principal dessa medida é obter assistência financeira do Governo Federal para intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e também para garantir o tratamento adequado aos pacientes nas unidades de saúde locais.

O prefeito Junior da Femac ressaltou a importância desse decreto, destacando que ele permitirá que o município acesse parte dos R$ 1,5 bilhão em recursos disponibilizados pelo governo para cidades em estado de epidemia de dengue. Segundo ele, o governo federal exige a apresentação de documentos e relatórios das ações já realizadas, juntamente com o decreto de emergência.

Além disso, o prefeito enfatizou a necessidade da colaboração da população durante as vistorias programadas pelos agentes de saúde. Ele lembrou que a lei permite o ingresso forçado em imóveis públicos ou particulares, ocupados ou desocupados, nos casos em que os moradores se recusarem a permitir a inspeção.

O decreto terá validade inicial de 90 dias, podendo ser prorrogado conforme a necessidade. Apucarana é o município paranaense com o maior número de casos de dengue, colocando-o em destaque negativo no cenário nacional. O Brasil enfrenta uma situação crítica, com 154 cidades e seis estados já declarando estado de emergência devido à proliferação do vírus.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que todos os cidadãos se conscientizem sobre a gravidade da situação e colaborem ativamente com as ações de prevenção e combate à dengue. A união de esforços entre poder público e sociedade é essencial para superar essa crise e impedir novas tragédias.

Sair da versão mobile