Em uma entrevista à imprensa, Melo fez uma análise do resultado do segundo turno das eleições e destacou os fatores que contribuíram para sua reeleição, obtendo 61,53% dos votos, contra 38,47% de Maria do Rosário (PT). O prefeito também criticou a postura da esquerda no debate político em Porto Alegre, ressaltando os apelidos pejorativos utilizados durante a campanha. Segundo ele, a alcunha de “chinelão” demonstra o afastamento dos opositores da realidade e do povo, resultando em uma derrota nas urnas.
Quando questionado sobre os motivos que levaram ao seu sucesso eleitoral, Melo destacou a ampliação de alianças políticas, a não entrada em disputas ideológicas e a abordagem dos temas relevantes para a cidade, ao invés de questões ideológicas externas. Além disso, apontou que a falta de representatividade e as divergências políticas contribuíram para a alta abstenção nas eleições.
Para o próximo ano, o prefeito mencionou a importância da votação do novo Plano Diretor da cidade, destacando a influência das enchentes no debate. Ele ressaltou a necessidade de urbanidade nas divergências políticas e criticou a postura da esquerda em não apresentar uma candidatura competitiva.
Sobre as questões do centro de Porto Alegre, Melo afirmou que pretende realizar um grande seminário para discutir o tema, visando solucionar os problemas de segurança pública e obras inacabadas na região. Ele propôs reduzir o IPTU do centro mediante um pacto que envolva melhorias urbanas por parte da sociedade.
Com a reeleição de Melo, a cidade de Porto Alegre se prepara para um novo mandato que promete intensos debates e ações para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e enfrentar os desafios urbanísticos que se apresentam.