Repórter São Paulo – SP – Brasil

Prefeito Nunes se opõe à internação compulsória e planeja aumentar Guarda Civil Metropolitana em 2000 homens até 2028.

O candidato à reeleição para a Prefeitura de São Paulo, Nunes, reforçou sua posição contrária à internação compulsória durante uma entrevista concedida hoje. Segundo ele, a medida não é a solução para o problema e é necessário buscar alternativas mais adequadas. Essa declaração vai de encontro ao posicionamento de seu vice, Mello Araújo, que se manifestou favorável à internação compulsória em uma entrevista realizada na quarta-feira.

Além disso, Nunes apresentou uma proposta para aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana em 2000 homens. A intenção é que a corporação receba 500 novos membros a cada ano até 2028, caso ele seja reeleito. Essa medida visa fortalecer a segurança na cidade e combater os índices de criminalidade.

Outro ponto abordado por Nunes foi a questão da atuação da prefeitura em relação à presença do PCC no transporte público. Ele afirmou que a gestão municipal agiu contra essa situação, porém não explicou a demora para adotar medidas mais enérgicas. A Transwolff e a Upbus, empresas sob intervenção da prefeitura desde abril, estão envolvidas nesse contexto.

Sobre a piora na alfabetização das crianças, o candidato justificou esse cenário afirmando que o método de avaliação do Ministério da Educação foi alterado. Ele ressaltou que São Paulo teve um desempenho superior a cidades governadas por PSOL e PSB nesse aspecto, fazendo referência aos candidatos Guilherme Boulos e Tabata Amaral, respectivamente.

As declarações de Nunes foram feitas durante as sabatinas promovidas pelo UOL e pela Folha de S.Paulo, que têm como objetivo discutir temas relevantes para os eleitores da cidade de São Paulo. Este é um momento importante para que os candidatos apresentem suas propostas e esclareçam suas posições sobre diferentes assuntos de interesse público.

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