Prefeito do Rio exonera aliados dos Brazão em meio a polêmica envolvendo o assassinato de Marielle Franco e posicionamento do PSOL

No último sábado (30), durante o início das operações do BRT Transbrasil, o prefeito do Rio de Janeiro, Paes, fez declarações sobre a inauguração do corredor de ônibus que interliga o bairro de Deodoro, na Zona Oeste, ao Centro da cidade. O projeto, que tinha previsão inicial de abertura em 2017, finalmente está em funcionamento, oferecendo uma faixa exclusiva na Avenida Brasil para o transporte coletivo.

Além disso, nos últimos dias, o prefeito realizou mudanças em seu governo que chamaram atenção. Paes exonerou aliados políticos ligados à família Brazão, remanejando vários indicados que ocupavam cargos na secretaria. Essas mudanças incluíram a substituição de Ricardo Martins David e posteriormente de Marli Peçanha, que assumiu como subprefeita de Jacarepaguá.

Por outro lado, a oposição tem cobrado posicionamento do prefeito diante de questões polêmicas. Membros do PSOL manifestaram desconforto com a proximidade de Paes com o grupo político suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, filiada ao partido. O homicídio de Marielle teria relação com a resistência do PSOL em apoiar um projeto que, segundo a Polícia Federal, poderia beneficiar a Família Brazão economicamente.

Em meio a essas controversas, o prefeito e sua gestão enfrentam desafios políticos e precisam lidar com pressão da oposição e da sociedade. As recentes exonerações, as declarações sobre o BRT Transbrasil e a repercussão do caso Marielle colocam Paes em uma posição delicada, onde ele precisa agir de forma hábil e transparente para manter o apoio da população e a estabilidade do governo municipal.

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