Ao ser questionado sobre o impeachment de ministros do STF, Nunes afirmou que essa é uma questão que cabe aos senadores resolverem, ressaltando a responsabilidade do Senado Federal nessa decisão. Ele destacou que como prefeito da maior cidade da América Latina, sua postura deve ser cuidadosa e responsável, sem fazer declarações irresponsáveis que possam comprometer seu cargo.
Em relação ao evento do Sete de Setembro na Avenida Paulista, Ricardo Nunes se posicionou contra qualquer manifestação antidemocrática, destacando que não irá apoiar palavras de ordem que vão contra o estado democrático de direito. Ele enfatizou a importância de manter sua conduta em defesa da democracia, independentemente das ações de terceiros durante o evento.
Por outro lado, o prefeito foi evasivo ao comentar sobre a possibilidade de participação do influenciador e candidato do PRTB, Pablo Marçal, no ato, mencionando que não houve convite do ex-presidente Jair Bolsonaro a Marçal e ressaltando a importância de manter a manifestação apartidária.
Além disso, Nunes minimizou a saída do vereador Rubinho Nunes da coligação que apoia sua reeleição, ressaltando que já existiam divergências entre os dois, especialmente em relação a propostas legislativas. O prefeito enfatizou que sua administração continuará mantendo os programas implementados para a população LGBT+, destacando a criação do primeiro centro de acompanhamento para pessoas trans, a ampliação do programa Transcidadania e a abertura de abrigos para homens e mulheres trans em situação de rua.
Com isso, Ricardo Nunes reforçou seu compromisso em governar para todos e em manter as políticas públicas voltadas para a diversidade e inclusão da população LGBT+ em um eventual segundo mandato como prefeito de São Paulo.