Repórter São Paulo – SP – Brasil

Prefeito de São Paulo confirma presença em ato convocado por Bolsonaro e manifestação gera polêmica entre aliados e opositores.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou sua intenção de comparecer ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que está previsto para ocorrer no dia 25 deste mês na Avenida Paulista. Durante uma entrevista coletiva realizada na manhã de sexta-feira, 16, o prefeito afirmou que sua presença no evento é uma forma de demonstrar solidariedade e parceria ao ex-presidente Bolsonaro, que atualmente enfrenta críticas e investigações da Polícia Federal.

Nunes afirmou que espera poder participar da manifestação ao lado do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e brincou ao dizer que estaria disposto a ir se o governador lhe desse uma carona. Tarcísio confirmou sua presença no ato e expressou seu apoio ao presidente Bolsonaro, declarando que estará ao lado dele, como sempre esteve. Além disso, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), também é esperado no evento.

A convocação para a manifestação veio após Bolsonaro ser um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que investiga uma suposta articulação para dar um golpe de Estado que impediria as eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diante disso, Nunes elogiou a postura de Bolsonaro ao pedir que os apoiadores não levassem faixas contra “quem quer que seja”, afirmando que a manifestação é um elemento importante no sistema democrático.

O ato contará com a participação de diversas personalidades ligadas ao governo Bolsonaro, como o pastor evangélico Silas Malafaia, que é um dos idealizadores do evento e alugou um trio elétrico para o discurso do ex-presidente. Além disso, outros aliados do presidente, como o senador Ciro Nogueira, o deputado federal Ricardo Salles e os ex-ministros Jorge Seif e Marcos Pontes, confirmaram presença na manifestação. No entanto, algumas ausências já estão confirmadas, como a do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e do empresário Luciano Hang.

Além disso, outros aliados e partidários de Bolsonaro justificaram suas ausências no evento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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