Além da questão da educação, Nunes enfrentou dificuldades em outros temas durante a entrevista. O aumento dos preços dos serviços funerários após a privatização e sua atuação na região da “cracolândia”, acusada de ser controlada por uma milícia pelo Ministério Público, foram assuntos que o prefeito evitou abordar com clareza.
Durante a sabatina, Nunes fez menções a outros candidatos, como Pablo Marçal (PRTB) e a vice de Guilherme Boulos (PSOL). Ele afirmou que Marçal tinha envolvimento com o PCC e destacou sua postura de combate à facção criminosa. Também fez uma referência a Marta Suplicy (PT), mencionando a eliminação de taxas durante sua gestão.
A crescente popularidade de Marçal nas pesquisas eleitorais foi destacada por uma fonte próxima à campanha de Nunes, que afirmou que esse crescimento será observado de perto. Caso se mantenha, o prefeito poderá precisar ajustar sua estratégia de campanha, utilizando mais tempo na TV para confrontar Marçal.
Nunes encerrou sua participação na entrevista com a seguinte declaração: “Eu sempre terei o R de realidade, de realização. Não o M de mentira”. Suas respostas e posicionamentos durante a sabatina evidenciam os desafios que o candidato à reeleição enfrenta para conquistar a confiança e o apoio dos eleitores paulistanos.