O presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Tony Estanguet, também participou do mergulho, assim como outras autoridades locais. O trecho do rio escolhido para o evento fica próximo ao Hôtel de Ville, sede da prefeitura parisiense.
Porém, a ministra francesa dos Esportes e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Amélie Oudéa-Castéra, mergulhou no Sena anteriormente, em trajes de mergulho mais conservadores, gerando especulações políticas em relação à prefeita Hidalgo, que usou um maiô preto de neoprene.
Houve também controvérsias em relação à balneabilidade do rio para as provas olímpicas, com medições diárias do nível de coliformes fecais sendo realizadas. Caso a qualidade da água não seja adequada nos dias dos eventos, as provas poderão ser adiadas ou transferidas para outro local.
A Prefeitura de Paris anunciou que, no próximo ano, será permitido o banho em três pontos do Sena, como um legado dos Jogos para a população local. Desde 1923, é proibido nadar no rio devido à má qualidade da água, proveniente do esgoto residencial e industrial da região, além do lixo carregado pela água da chuva.
Apesar dos esforços para despoluir o rio, alguns grupos protestaram e até criaram hashtags incitando a população a poluir o Sena. Esses episódios mostram que, mesmo com investimento e ações simbólicas, a questão ambiental ainda é um desafio para o Rio Sena e para os eventos esportivos que serão sediados na região.