Com essa sequência de quedas, o preço da gasolina no país voltou aos patamares de agosto, antes do último aumento da Petrobras. O produto já vinha ajudando a conter a inflação, contribuindo para a desaceleração do IPCA-15.
Já o diesel S-10 teve um aumento na refinaria e ficou praticamente estável nos postos, com um preço médio de R$ 6,26 por litro, um centavo a mais em relação à semana anterior. O diesel é fundamental para o transporte de cargas no país e vem sofrendo pressões no mercado internacional, devido às paradas em refinarias, à suspensão temporária de exportações russas e à proximidade do inverno no Hemisfério Norte.
No entanto, as cotações internacionais do diesel recuaram na semana passada, o que indica um alívio para a Petrobras, que já opera com preços próximos à paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Na abertura do mercado desta segunda-feira, o preço do diesel nas refinarias da Petrobras estava R$ 0,03 acima do indicador da Abicom, enquanto o preço da gasolina estava R$ 0,01 acima.
Desde maio, quando foi implementada a nova política de preços dos combustíveis, a Petrobras tem praticado preços abaixo da paridade, justificando que possui componentes de preços e vantagens competitivas que garantem sua rentabilidade, mesmo com defasagens.
Essas quedas nos preços dos combustíveis têm impacto significativo na economia brasileira, ajudando a conter a inflação e reduzindo os custos de transporte de mercadorias. Os consumidores também são beneficiados, já que o preço dos combustíveis está diretamente ligado ao custo de vida da população. No entanto, é importante ressaltar que a volatilidade do mercado internacional pode influenciar os preços no futuro e é necessário acompanhar como a Petrobras irá gerir essas oscilações.