Segundo fontes próximas ao emedebista, diversos obstáculos têm surgido em seu caminho, como a pressão de partidos coligados, a escolha de um vice, acusações referentes à sua gestão, a relação com o bolsonarismo e o surgimento de novos concorrentes. Por outro lado, a avaliação é de que a popularidade de Boulos está atrelada à imagem do ex-presidente Lula, cuja queda de popularidade pode impactar negativamente na campanha do candidato do PSOL.
Nunes conta com o apoio do governador Tarcísio de Freitas, do Republicanos, como seu cabo eleitoral, o que é considerado fundamental para o sucesso de sua campanha. No entanto, a administração de Nunes tem enfrentado críticas e desafios, como a possibilidade de debandada de líderes de partidos coligados e a pressão por uma grande aliança partidária.
A presença de novos concorrentes, como o apresentador José Luiz Datena, do PSDB, e o candidato bolsonarista Pablo Marçal, também tem sido observada com atenção na pré-campanha. A interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha de Nunes é vista como uma incógnita, podendo ser tanto benéfica quanto prejudicial.
Ademais, a escolha do vice de Nunes tem se mostrado um desafio, com nomes sendo cogitados e contestados, o que tem gerado divisões entre os aliados do atual prefeito. Além disso, a gestão de Nunes também enfrenta críticas em relação à eficiência da comunicação e à transmissão de um legado positivo para a população.
Diante desse cenário complexo e desafiador, a pré-campanha de Ricardo Nunes segue em meio a incertezas e pressões, o que torna a corrida eleitoral na capital paulista ainda mais imprevisível e disputada.