Práticas de fé e diversidade: desafios e reflexões sobre a inclusão nos templos religiosos atuais.

Em tempos nos quais a diversidade e a inclusão são pautas em evidência, a expressão da fé não poderia ficar de fora desse debate. O relato de um curioso entusiasta de práticas de fé nos apresenta um panorama das diferentes experiências religiosas vivenciadas ao longo da vida, em busca de plenitude e sentido para a existência.

Desde as práticas orientais de reza na pré-adolescência até a frequência em cultos evangélicos, missas, sessões mediúnicas e apliques de meditação espiritual, o autor nos mostra um leque de abordagens espirituais experimentadas. Contudo, é nos templos e nas casas de oração que ele identifica uma ausência marcante: a representatividade e a inclusão.

O autor demonstra um incômodo diante da falta de diversidade entre os líderes religiosos, questionando a presença de pastores mirins em contraste com a escassez de padres negros e a pouca visibilidade das mulheres líderes de fé. Além disso, destaca a necessidade de acessibilidade para pessoas com deficiência e o amplo direito às práticas religiosas para a comunidade LGBTQIAP+.

Neste cenário, a recente autorização do Papa Francisco para a “benção gay” na Igreja Católica é mencionada como um avanço, porém, o autor ressalta que ainda é uma migalha diante das demandas por inclusão genuína e sem restrições.

A inclusão pura e simples nos palcos da fé é ansiada pelo autor, como uma expressão humana, justa e genuinamente divina. Sem leis, regras, prioridades ou restrições, apenas a liberdade de manifestação espiritual para todos.

Em tempos festivos, o relato do autor nos convida a refletir sobre a importância da diversidade e inclusão nos espaços religiosos, promovendo um diálogo entre diferentes crenças e vivências espirituais, em busca de uma fé mais acolhedora e genuinamente inclusiva.

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