Repórter São Paulo – SP – Brasil

Posse de André Mendonça no TSE marca nova composição e expectativas para as próximas eleições presidenciais em 2026.

Na tarde de ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu posse ao novo ministro da corte, André Mendonça, em uma cerimônia breve e protocolar. A solenidade, que aconteceu no auditório do plenário do TSE, contou com a presença de importantes autoridades, como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto de Barroso, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Luiz Fux.

Além dos ministros do STF, também estiveram presentes na cerimônia o ex-ministro do TSE e atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias. Mendonça é o segundo indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a ocupar uma cadeira no TSE, ao lado do ministro Kassio Nunes Marques, que atualmente é vice-presidente do tribunal e deverá presidir a Corte nas eleições presidenciais de 2026.

A chegada de Mendonça ao TSE pode alterar a postura da corte, que sob o comando de Alexandre de Moraes teve embates com o governo bolsonarista. Durante a gestão de Moraes, o TSE declarou Bolsonaro inelegível em duas ações. O tribunal é responsável por organizar as eleições, sendo a última instância da Justiça Eleitoral e tendo o papel de administrar toda a disputa eleitoral, desde a distribuição de urnas até a definição do calendário eleitoral.

Por fim, é importante ressaltar que o ministro Mendonça, que também foi indicado por Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal em 2021, é conhecido por sua ligação com a igreja Presbiteriana e foi escolhido como representante do eleitorado evangélico no Poder Judiciário. Sua posse no TSE marca mais um capítulo na composição e nas decisões tomadas pelo tribunal, que tem um papel fundamental na democracia do país, julgando pedidos de registro de candidaturas, prestações de contas de campanha e irregularidades nas campanhas eleitorais.

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