Políticas sociais da Sabesp garantem acesso à água a preços acessíveis para famílias de baixa renda

O compromisso social da Sabesp com a população é um dos destaques da empresa, segundo Amauri, um representante da companhia. Ele ressalta que a Sabesp sempre buscou um equilíbrio entre o atendimento social e o resultado financeiro.

Uma das formas de garantir o acesso à água a preços acessíveis é por meio das tarifas sociais oferecidas pela empresa. Atualmente, famílias de baixa renda pagam apenas R$ 27,00 por mês para o consumo de 10 mil litros de água. Além disso, existe uma tarifa ainda mais baixa, conhecida como “tarifa vulnerável”, que beneficia as pessoas em situação de miserabilidade mais extrema, permitindo que paguem apenas R$ 17,00 por mês pelos mesmos 10 mil litros de água. Essas políticas sociais demonstram o comprometimento da Sabesp com o bem-estar da população, algo que não é comum em empresas privatizadas.

Amauri e Helena Maria da Silva, outra representante da Sabesp, refutam as alegações de Tarcísio de Freitas de que a privatização da empresa levaria a uma redução nas tarifas. Segundo eles, essa afirmação é uma falácia e os dados estão sendo manipulados para favorecer a privatização. A experiência internacional mostra que, após a privatização de serviços de saneamento, as tarifas tendem a aumentar, prejudicando ainda mais a situação financeira da população.

Um ponto crucial levantado por Helena é que grande parte dos municípios operados pela Sabesp já alcançou a universalização dos serviços de saneamento, atingindo 100% de cobertura em água, esgoto e tratamento. Esses municípios são comumente chamados de “municípios 300%”. Isso demonstra que a empresa tem a capacidade técnica e operacional para alcançar a universalização sem a necessidade de privatização.

Além disso, a Sabesp já possui um plano de investimento de R$ 56 bilhões, que prevê a universalização dos serviços até 2029. Isso inclui melhorias nas estações de tratamento de água e esgoto, contribuindo para a qualidade dos serviços oferecidos. Amauri ressalta que a privatização não é a única forma de antecipar metas, pois a Sabesp possui a capacidade técnica e os contratos existentes para alcançar esses objetivos.

Outro ponto discutido é o impacto da privatização nas comunidades periféricas. A entrega dos serviços a investidores privados pode prejudicar a população preta e pobre, que muitas vezes vive nessas regiões. A busca pelo lucro pode resultar em uma diminuição do atendimento a essas comunidades.

Portanto, as políticas sociais da Sabesp, aliadas à capacidade técnica e operacional da empresa para a universalização dos serviços de saneamento, mostram que a privatização não é a melhor solução. É fundamental garantir que o acesso à água e ao saneamento básico seja um direito universal, sem prejudicar as comunidades mais vulneráveis.

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