Política industrial boliviana para 2024 prevê construção e operação de mais de 150 indústrias, consolidando economia de “base ampla”

A vice-ministra da Comunicação da Bolívia, Gabriela Alcón, revelou que em 2024 será possível ver os resultados da política de industrialização com substituição de importações no país. Ela destacou a construção e operação de mais de 150 indústrias, das quais duas já estão em funcionamento e contribuindo para a consolidação da economia de “base ampla”.

Os avanços nesse setor foram enfatizados pela inauguração de duas importantes instalações: a Fábrica de NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) para produção de fertilizantes granulados, em Cochabamba, e a Planta Industrial de Carbonato de Lítio, em Llipi, sudoeste do departamento de Potosí. Estas instalações representam um grande investimento e têm um potencial significativo para impulsionar a economia do país.

A criação dessas fábricas está alinhada com o objetivo de reduzir a importação de insumos, como fertilizantes e outros materiais, aumentando a produção nacional e contribuindo para a auto-suficiência do país. Isso trará impactos positivos na economia boliviana, uma vez que a produção local de fertilizantes poderá suprir completamente a demanda do país, reduzindo a necessidade de importação.

Além disso, outros grandes projetos estão em desenvolvimento, como a entrada em operação de quatro das sete usinas que compõem o Complexo Siderúrgico Mutún, que terá capacidade de produção de barras de aço corrugado e fio-máquina. Investimentos significativos também estão sendo realizados na área de energia, com a construção da primeira Usina de Biodiesel em Santa Cruz, que tem o potencial de reduzir a dependência do país em relação à importação de diesel.

A vice-ministra Alcón ressaltou a importância de acelerar a implementação desses projetos, afirmando que o resultado da industrialização e estabilidade econômica começará a ser evidente desde os primeiros dias de 2024. Ela enfatizou que a Bolívia está caminhando em direção a uma economia de “base ampla”, que permitirá a sustentabilidade e o crescimento do país.

Com os avanços e investimentos em vários setores industriais, a expectativa é de que a Bolívia se fortaleça economicamente e se torne mais independente em termos de produção e abastecimento interno. Os esforços do governo em promover a industrialização e substituição de importações representam um marco importante na busca pela autossuficiência e desenvolvimento econômico do país. A visão de crescimento e expansão econômica apresentada pela vice-ministra Alcón representa um impulso positivo para a economia boliviana.

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