De acordo com as investigações, o policial em questão teria repassado informações sigilosas e privilegiadas ao advogado, as quais foram obtidas dentro da própria Polícia Civil. Esses dados diziam respeito aos integrantes da milícia chefiada por Zinho, o que levou à denúncia por parte do Ministério Público.
Os crimes pelos quais o agente público e o advogado são acusados incluem a manutenção da organização paramilitar conhecida como ”Bonde do Zinho” e a violação de sigilo funcional. As investigações apontam que essas atividades ilegais ocorreram ao longo de um período de dois anos, desde setembro de 2020 até julho de 2022, com pelo menos 19 consultas a nomes de milicianos feitas durante esse intervalo de tempo.
A ação do Ministério Público demonstra o rigor das autoridades em combater a atuação criminosa das milícias no Rio de Janeiro, que muitas vezes contam com a cumplicidade de agentes públicos e outros profissionais. A prisão do policial civil e do advogado evidencia a importância da investigação e punição dos envolvidos nesse tipo de atividade ilegal, garantindo a segurança e a integridade da população.
As autoridades responsáveis pela operação destacaram a gravidade dos crimes cometidos e reafirmaram o compromisso em seguir combatendo a atuação das milícias no estado, mantendo a pressão sobre aqueles que colaboram com essas organizações criminosas. A prisão do policial civil e do advogado representa mais um passo importante na luta contra a criminalidade no Rio de Janeiro.