Policial aposentado é denunciado por homicídio qualificado ao matar ex-esposa a facadas na frente da filha no Paraná.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou nesta segunda-feira (15) o policial aposentado de 56 anos que matou a ex-esposa em Marialva, norte do Paraná, no último dia 2. O crime chocou a população local, uma vez que a vítima foi atacada na frente da filha do casal, uma adolescente de 12 anos que também foi alvo do agressor.

De acordo com as investigações, o policial aposentado chegou à residência da ex-mulher e, após discutir com ela, desferiu pelo menos 13 golpes de arma branca, resultando em sua morte. A motivação para o crime seria a não aceitação do término do relacionamento que mantinham. A filha do casal, que também foi alvo do agressor, conseguiu fugir do local e se esconder em outro imóvel. A vítima deixou ainda outra filha de 17 anos.

A gravidade do caso levou a 1ª Promotoria de Justiça de Marialva a sustentar a ocorrência de quatro qualificadoras para o crime de homicídio – feminicídio, uso de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo fútil – e duas causas de aumento de pena. O fato do crime ter sido praticado na presença da filha do casal e o descumprimento de uma medida protetiva que a vítima mantinha contra o autor também foram considerados na denúncia.

Além disso, no caso da tentativa de homicídio praticada contra a filha adolescente, foi apontada a qualificadora de ser cometida contra menor de 14 anos. O policial aposentado enfrenta duras acusações e, caso seja condenado, poderá enfrentar uma pena severa.

A comunidade de Marialva está chocada com o crime e busca por respostas para entender como uma tragédia tão brutal pode ter acontecido. A denúncia do Ministério Público marca o início de um longo processo judicial que buscará trazer justiça para a vítima e sua família.

É importante ressaltar que casos como esse reforçam a importância da luta contra a violência doméstica e a necessidade de políticas de proteção e suporte para as vítimas. A sociedade precisa mobilizar esforços para prevenir tragédias como essa e garantir que mulheres e crianças estejam seguras em seus lares. A justiça precisa ser feita e o Ministério Público assumiu a responsabilidade de levar esse caso até as últimas consequências.

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