Durante uma coletiva de imprensa realizada no dia 17 de abril, Massera declarou que a criança não foi ferida por disparos de arma de fogo provenientes de armas de policiais militares. Ele explicou que os policiais foram recebidos a tiros durante um patrulhamento e que, após se protegerem, reagiram ao ataque. As imagens registradas pelos policiais mostram que eles seguiram em busca dos criminosos e, em determinado momento, os criminosos atiraram contra os agentes. Foi nesse instante que a criança ficou ferida.
Apesar disso, a Polícia Militar de São Paulo afirmou que, até o momento, não há confirmação do que teria ferido a criança. Diversas possibilidades foram levantadas, desde um disparo dos criminosos até um ferimento causado por um objeto ou até mesmo por uma queda. A tomografia não apontou nenhum tipo de lesão perfuro-contundente, apenas um corte na testa da criança.
O coronel também negou as alegações de que os policiais teriam atuado para prejudicar o local do crime, explicando que não houve violação do local e que os técnicos da perícia afirmaram que ele foi bem preservado. Vídeos gravados por moradores mostram os policiais recolhendo objetos do chão, o que segundo Massera, foi feito para facilitar o trabalho da polícia técnico-científica.
Diante desse cenário, o porta-voz da Polícia Militar enfatizou que não há motivos para afastar os policiais envolvidos na operação e que as investigações seguirão para esclarecer as circunstâncias do ocorrido. A criança ferida encontra-se em observação e aguarda novas avaliações médicas para determinar a gravidade do ferimento.