A Operação Integration, deflagrada no início de setembro, acabou resultando na prisão da advogada e influenciadora Deolane Pereira, além de outros acusados que foram liberados posteriormente. No caso do cantor, as suspeitas recaem sobre uma série de pagamentos recebidos por suas empresas, que totalizam milhões de reais, e também sobre sua associação com a VaideBet, uma das empresas investigadas.
A juíza de primeira instância que cuida do caso, Andrea Calado da Cruz, avaliou que há indícios suficientes da participação de Gusttavo Lima no crime de lavagem de dinheiro, demonstrando preocupação com a conexão de sua empresa com a rede de ilícitos. Por outro lado, a defesa do cantor nega veementemente qualquer envolvimento em atividades criminosas, afirmando que as acusações são infundadas e injustas.
Um dos pontos mais polêmicos da investigação foi a venda de um jato Cessna modelo 560XLS por parte de Gusttavo Lima à JMJ Participações, empresa vinculada ao jogo do bicho. Essa transação, que envolveu valores expressivos, levantou a suspeita de ocultação de patrimônio, já que a propriedade da aeronave ainda não havia sido transferida de forma oficial.
A relação do cantor com a VaideBet também foi posta em questão, especialmente após ele ter adquirido uma participação de 25% na empresa. A suspeita de que Gusttavo Lima teria ajudado na fuga de dois investigados para a Grécia também foi levantada, mas posteriormente descartada pelo desembargador responsável pelo caso.
Diante de toda essa complexa trama, é importante aguardar os desdobramentos das investigações para compreender melhor a real participação do cantor sertanejo nesse emaranhado de atividades ilícitas. Enquanto isso, a defesa de Gusttavo Lima segue proclamando sua inocência e a legalidade de suas transações comerciais.
