Segundo as investigações, a mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, e seu irmão, Ademar Cardoso, lideravam uma seita religiosa que controlava a vida da jovem. A influência da família sobre Djidja era tão forte que ela chegou a ser afastada de amigos e parentes, passando a viver em completa reclusão.
A relação conturbada entre Djidja e sua família levantou suspeitas sobre as circunstâncias de sua morte. A polícia agora investiga se o suposto controle exercido pela seita teria relação com o trágico desfecho da empresária.
Amigos e conhecidos de Djidja se mostraram chocados com as revelações sobre a família da vítima. Muitos relataram não saber dos problemas que ela enfrentava em casa e expressaram preocupação com a forma como a jovem era tratada.
A morte de Djidja Cardoso não apenas escancarou os bastidores de uma seita religiosa, mas também levantou questionamentos sobre a influência de lideranças religiosas em comunidades pequenas como Parintins. O caso serviu como alerta para a importância de estar atento aos sinais de manipulação e controle por parte de grupos considerados religiosos.