Algumas situações chamaram a atenção dos investigadores, como a resolução simultânea de provas para nove candidatos, utilizando diversos associados para garantir as respostas corretas. Os responsáveis pela fraude tinham grande habilidade em burlar os sistemas de segurança das faculdades de medicina, que agora são tratadas como vítimas do esquema.
Até o momento, não há indícios de participação das faculdades nos crimes. O delegado Ezequias Martins, responsável pela operação, destacou que as instituições de ensino foram prejudicadas pela ação criminosa dos envolvidos, que poderão enfrentar sérias acusações como estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso.
A investigação ainda está em andamento e novas informações podem surgir à medida que mais detalhes forem apurados. O trabalho da Polícia Federal tem o objetivo de trazer à tona toda a extensão do esquema de fraudes em vestibulares de medicina e responsabilizar os envolvidos de acordo com a legislação vigente.
É importante ressaltar a gravidade dessas ações ilegais, que comprometem a lisura dos processos seletivos e a credibilidade das instituições de ensino. A sociedade espera que a justiça seja feita e que medidas sejam tomadas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.