Além disso, o ex-presidente destacou sua expectativa em relação ao posicionamento da Polícia Federal sobre o caso Adélio Bispo, autor do atentado a faca durante a campanha eleitoral de 2018. Bolsonaro questionou quem seria o mandante do crime, apesar da PF já ter concluído que Adélio agiu sozinho. O inquérito sobre o ataque foi solicitado para arquivamento pela corporação, mas uma operação contra o advogado de Adélio por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) foi deflagrada.
A investigação sobre as joias revelou uma associação criminosa montada no governo Bolsonaro para desviar presentes de alto valor entregues ao ex-presidente por autoridades estrangeiras. Bolsonaro e outras 11 pessoas foram indiciadas por associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Segundo a PF, os valores obtidos com a venda das joias eram convertidos em dinheiro em espécie para ingressar no patrimônio do ex-presidente.
Além disso, a Polícia Federal apontou que Bolsonaro utilizou o dinheiro proveniente das vendas das joias para cobrir as despesas dele e de sua família em uma estadia de três meses nos Estados Unidos no início de 2023. O ex-presidente viajou para o país no último dia de seu mandato, levantando questionamentos sobre o uso indevido de recursos públicos. A Justiça agora será responsável por decidir sobre o prosseguimento das investigações e as possíveis acusações decorrentes desse caso.