Repórter São Paulo – SP – Brasil

Polícia do Paquistão promete reprimir “manifestações ilegais” pós-eleitorais após acusações de fraude nas eleições legislativas.

As autoridades policiais do Paquistão anunciaram neste domingo (11) que estarão atentas e prontas para reprimir qualquer manifestação ilegal que venha a ocorrer após as eleições legislativas. A medida vem em resposta ao apelo do partido do ex-primeiro-ministro Imran Khan, que está atualmente preso, para que seus apoiadores protestem contra as supostas fraudes que teriam ocorrido durante o processo eleitoral.

O alerta da polícia surge em meio a um clima de tensão política no país, após as eleições que ocorreram no dia 9 de agosto. O partido de Imran Khan, o Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI), alega que houve irregularidades e fraudes durante o pleito, e convocou seus apoiadores a se manifestarem nas ruas em protesto.

A polícia deixou claro que não irá tolerar manifestações ilegais e que tomará medidas enérgicas para garantir a ordem pública. Este posicionamento tem como objetivo manter a estabilidade e a segurança no país, evitando eventuais confrontos ou distúrbios que possam surgir em meio às manifestações.

Até o momento, não houve relatos de grandes protestos ou confrontos, mas a tensão política continua a crescer à medida que o partido de Imran Khan mantém sua posição de contestar os resultados das eleições. A situação política no país permanece incerta, com a prisão do ex-primeiro-ministro e a promessa de seus apoiadores de continuarem a luta contra as supostas fraudes eleitorais.

A comunidade internacional está de olho na situação no Paquistão, preocupada com a possibilidade de instabilidade política e social no país. O governo local tem sido pressionado a garantir a transparência e a legitimidade do processo eleitoral, para assegurar a confiança dos cidadãos na democracia.

Enquanto isso, o país aguarda para ver como a situação irá se desenrolar nas próximas semanas, com a polícia pronta para intervir e manter a ordem, e os apoiadores de Imran Khan determinados a fazer ouvir sua voz nas ruas do Paquistão. O futuro político do país permanece incerto, enquanto se aguarda o desfecho desse momento turbulento.

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