Em comunicado divulgado nas redes sociais, a Polícia Militar afirmou que adotou todas as medidas administrativas legais para conduzir uma investigação imparcial e justa. Além disso, a corporação instaurou um procedimento interno de investigação para esclarecer os fatos.
De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada para uma boate na Expofeira após receber denúncias de que o estabelecimento estava funcionando fora do horário permitido por seu alvará. No local, os agentes deram voz de prisão a Gabriel, que teria resistido à ação policial e se mostrado “visivelmente alterado”. Ele acabou sendo algemado e retirado do local.
Por sua vez, Gabriel afirmou que a polícia chegou à boate por volta das 2h30 da manhã, momento em que a festa ainda estaria dentro do horário permitido pelo alvará. Além disso, ele alegou ter sido vítima de ofensas homofóbicas e ameaçado com o uso de arma de fogo. O filho do senador compartilhou um vídeo em suas redes sociais para comentar o caso.
A prisão de Gabriel, que ganhou repercussão por ser filho de um conhecido político, levantou questionamentos sobre possíveis abusos cometidos pela polícia militar. A abertura de uma investigação interna por parte da corporação é um passo importante para assegurar transparência e responsabilização dos envolvidos.
Ainda não há informações sobre os desdobramentos da apuração interna, mas espera-se que ela seja conduzida de forma imparcial e eficiente. A sociedade e, principalmente, a família de Gabriel têm o direito de conhecer a verdade sobre o ocorrido e esperam por justiça.
O caso reacende debates sobre a atuação policial e ressalta a importância de um trabalho pautado no respeito aos direitos humanos e na proteção da integridade física e emocional de todos os cidadãos. Ações abusivas e truculentas por parte dos agentes de segurança devem ser repudiadas e combatidas, visando a construção de uma sociedade mais justa e segura para todos.