Polícia Civil interdita cinco açougues por suspeita de venda de carnes impróprias para consumo em São Paulo.

Na última segunda-feira (18) e terça-feira (19), a Polícia Civil realizou a interdição de cinco açougues pertencentes a uma rede varejista localizada no litoral sul de São Paulo, nas cidades de Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe. A ação foi motivada por suspeitas de comercialização de carnes impróprias para consumo.

Durante a operação, que contou com a presença de policiais, agentes da Vigilância Sanitária e peritos criminais, foram encontradas carnes em estado avançado de decomposição, com larvas, moscas, bolor e coloração escura. Além disso, foi constatado que a mercadoria era fracionada em porções menores, reembalada e vendida a baixo custo. Aproximadamente dez toneladas de carne imprópria para consumo foram descartadas durante a ação.

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As investigações tiveram início após uma série de denúncias contra os açougues da região, cujos nomes não foram divulgados publicamente. Segundo a Vigilância Sanitária de Itanhaém, os estabelecimentos apresentavam superlotação de produtos, más condições de higiene e armazenamento inadequado das carnes, que eram mantidas fora da temperatura ideal. Os gerentes dos estabelecimentos foram autuados em flagrante pelo crime contra as relações de consumo, devido à exposição dos consumidores a riscos de adoecimento e até mesmo de morte.

O delegado responsável pelo caso arbitrou uma fiança no valor de R$ 5.000 para os investigados, que responderão ao processo criminal em liberdade. A pena para este tipo de crime varia de dois a cinco anos de prisão ou multa. Além disso, durante a operação em um dos açougues de Itanhaém, foi realizada a prisão de um açougueiro de 29 anos que estava foragido da Justiça do Paraná, acusado de participação em homicídio contra um policial militar na cidade de Maringá em 2016.

A interdição dos açougues e a descoberta das condições irregulares em que as carnes estavam sendo comercializadas evidenciam a importância das ações de fiscalização para garantir a segurança alimentar dos consumidores. Além disso, o caso revela a necessidade de uma vigilância constante para coibir práticas que coloquem em risco a saúde pública.

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