Polícia Civil indicia três suspeitos pela morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo no Rio de Janeiro, aguarda prisão preventiva

Na manhã desta quarta-feira (24), a Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou três homens pelo envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo. O crime ocorreu no dia 26 de fevereiro, nas proximidades da sede da OAB, Ministério Público e Defensoria Pública, na avenida Marechal Câmara, no centro da capital fluminense.

Os indiciados foram identificados como Eduardo Sobreira Moraes, o policial militar Leandro Machado da Silva e Cezar Daniel Mondêgo de Souza, ex-funcionário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, os três homens teriam participado do monitoramento da vítima e se reunido antes e depois do crime. Suspeita-se que um deles tenha disponibilizado o veículo utilizado no assassinato. Os três já se encontram detidos temporariamente e a polícia solicitou à Justiça a prisão preventiva.

Além disso, outras pessoas estão sob investigação e o inquérito foi dividido para identificar e responsabilizar criminalmente todos os envolvidos neste caso.

Rodrigo Marinho Crespo foi alvejado por 18 tiros, resultando em 21 perfurações. As autoridades estão apurando se o homicídio está relacionado ao envolvimento do advogado com apostas online. Em depoimento à polícia, a namorada da vítima mencionou que ele pretendia abrir negócios nesse ramo e estava em busca de um “operador”.

As defesas de Leandro e Cezar negam a participação de ambos no assassinato, alegando que o policial sublocava veículos e um desses carros teria sido utilizado no crime. A defesa de Cezar informou que ele estava procurando um local para uma celebração com colegas de farda. O advogado de Eduardo não foi localizado para comentar o assunto.

A investigação continua em andamento para esclarecer todos os detalhes desse caso e garantir a responsabilização dos envolvidos na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo.

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