Rubinho Nunes é o responsável pela proposição da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que tem como alvo o pároco Julio Lancellotti. Inicialmente, a investigação tinha como objetivo apurar a conduta de ONGs na região da cracolândia, no centro de São Paulo, mas após acordo com líderes partidários, passou a focar diretamente no religioso.
O Instituto Padre Ticão foi responsável por apresentar a denúncia, alegando que a CPI foi aberta sem indícios de conduta criminosa por parte do padre e que Rubinho Nunes utilizou seu cargo para fazer acusações caluniosas contra Lancellotti, incluindo acusações de crimes sexuais. O instituto também acusa o vereador de divulgar notícias falsas e de ter aversão aos pobres, ao tentar deslegitimar políticas destinadas à população vulnerável.
O inquérito contra Rubinho Nunes está sendo conduzido no 1º Distrito Policial da Sé, e a delegada Ana Paula Monteiro Pinto foi a responsável pela abertura do mesmo. O vereador se defende das acusações, afirmando que a investigação é uma tentativa de intimidação e que estudará uma representação criminal contra o Instituto Padre Ticão.
A situação continua sendo acompanhada de perto pela imprensa e pela população, em meio a acusações, denúncias e investigações envolvendo autoridades públicas e religiosas. O desenrolar desse caso certamente terá repercussões importantes no cenário político e social de São Paulo.