Polícia Civil de São Paulo pede prisão de mais seis suspeitos no caso de sequestro de Marcelinho Carioca.

A Polícia Civil de São Paulo está em busca de mais seis suspeitos relacionados ao sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e uma amiga, que aconteceu em 17 de dezembro de 2023. Além disso, já foram detidos preventivamente quatro suspeitos. O diretor da Delegacia Antissequestro, Fabio Nelson, confirmou que os pedidos de prisão estão aguardando a decisão da Justiça, e que os suspeitos foram identificados graças ao trabalho da perícia, que encontrou impressões digitais no carro do ex-jogador. Os pedidos de prisão foram feitos em 27 de dezembro, e a investigação ainda está em andamento.

De acordo com o delegado, os quatro suspeitos que estão presos confirmaram ter participado do sequestro, e a suspeita é que estejam relacionados a um grupo especializado em sequestros que obriga as vítimas a fazer transferências por meio de Pix. Três suspeitos teriam cedido suas contas bancárias para receber valores extorquidos de Marcelinho Carioca, de acordo com o delegado. Os indiciados devem responder por extorsão mediante sequestro, associação criminosa e receptação. A polícia acredita que o grupo não sabia inicialmente quem havia sequestrado, pois só descobriram a identidade da vítima quando estavam no cativeiro. Eles teriam sido atraídos pelo carro que Marcelinho dirigia, uma Mercedes.

O sequestro de Marcelinho Carioca ocorreu após ele sair de um show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo. Na volta para casa, ele parou em Itaquaquecetuba para deixar ingressos para a amiga, que conhecia desde a época em que foi secretário de Esportes na cidade, quando foi abordado por um grupo armado. Eles exigiram cartões, senhas, o desbloqueio do celular e acesso ao Pix. Marcelinho e a amiga foram mantidos em cativeiro recebendo ameaças, como a de que seria submetido a uma roleta-russa.

Antes de Marcelinho ser dado como desaparecido, uma pessoa não identificada pela polícia teria feito um pagamento de R$ 60 mil, supostamente a pedido do ex-jogador. No dia seguinte, houve um novo pedido de dinheiro, desta vez de R$ 30 mil. Quando a solicitação foi negada, os sequestradores passaram a exigir pagamento de pessoas próximas a Marcelinho, chegando a pedir R$ 200 mil. A investigação do caso ainda está em andamento pela Polícia Civil de São Paulo.

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