As investigações estão em andamento no 3º DP (Campos Elísios), e os suspeitos ainda não foram presos. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) foi questionada, mas não respondeu até o momento. O titular da pasta, Guilherme Derrite, afirmou em publicação nas redes sociais que os suspeitos irão responder pelo crime de dano ao patrimônio.
Além dos dois suspeitos, outras duas pessoas foram identificadas, sendo que uma delas já havia sido presa em setembro ao furtar um aparelho celular na estação Liberdade, mas foi solta em audiência de custódia.
O ataque teria sido uma resposta de ladrões do grupo conhecido como “gangue da bike”, que reagiram após um integrante ter sido agredido em frente ao local, após uma tentativa de assalto. O ataque resultou na destruição de vidraças, uma TV quebrada e um carro depredado.
O empresário e diretor do Bar Brahma, Alvaro Aoas, destacou que o combate ao crime no centro de São Paulo passa por três pilares: Justiça, polícia e cidadania. Ele ressaltou a necessidade de a Justiça parar de soltar ladrões, que a polícia mostre mais presença e que o cidadão se engaje contra o problema.
Um cliente que chegava ao bar foi surpreendido por um ladrão em uma bicicleta, acompanhado por outro suspeito. Após o suspeito ser agredido por testemunhas, um grupo chegou ao local e começou a atirar pedras e outros objetos contra a fachada do bar. A Secretaria da Segurança Pública afirmou que a agressão teria partido das testemunhas.
O governo Tarcísio de Freitas, do partido Republicano, informou que houve queda de 6,1% nos furtos e de 15,2% nos roubos no centro de São Paulo, em comparação ao mesmo período de 2022. Para reforçar a segurança na região, a Operação Impacto-Centro foi implementada, com 120 policiais a mais diariamente e mais de 1.500 vagas pela Operação Delegada. As ações buscam reduzir a criminalidade na região central da capital paulista.