As declarações de Erdogan, que qualificou a cerimônia como um ataque ao cristianismo, e de Trump, que a chamou de “vergonhosa”, repercutiram amplamente nas redes sociais e nos meios de comunicação tradicionais. Setores conservadores ao redor do mundo se mostraram especialmente incomodados com a inclusão de elementos considerados controversos na cerimônia de abertura dos Jogos.
A celebração, que durou quase 4 horas e aconteceu às margens do rio Sena, quebrou recordes de audiência na televisão e se tornou o centro das atenções durante os primeiros dias das competições olímpicas. A presença de drag queens e possíveis referências à Última Ceia cristã continuam sendo motivo de debates acalorados entre defensores e críticos do evento.
A diversidade de opiniões em relação à cerimônia de abertura dos Jogos de Paris reflete a complexidade das questões envolvidas, como a liberdade de expressão, a inclusão e a visibilidade da comunidade LGBTQIAP+. Enquanto alguns enxergam a celebração como um avanço na luta pela igualdade, outros a interpretam como uma afronta a valores tradicionais e religiosos. O debate deve seguir em curso nos próximos dias, alimentando discussões sobre o papel do esporte e da cultura na sociedade contemporânea.