Pódio Olímpico: Quando a Medalha de Ouro Vale Mais Que Ouro Dinheiro

Os tempos mudaram e as recompensas para os atletas olímpicos também. Antigamente, subir ao pódio e receber uma medalha já era motivo de orgulho e felicidade suficiente. No entanto, nos dias atuais, as medalhas vêm acompanhadas de um bônus financeiro em muitos países.

Diversas nações, através de seus Ministérios do Esporte ou comitês olímpicos nacionais, oferecem remuneração em dinheiro para os atletas que conquistam ouro, prata e bronze. O Brasil está entre os países que pagam por medalha, e os valores são significativos. Em Paris-2024, um atleta brasileiro que vencer uma prova individual receberá R$ 350 mil para o ouro, R$ 210 mil para a prata e R$ 140 mil para o bronze.

De acordo com um levantamento feito pelo jornal USA Today, o Brasil supera países de primeira linha, como Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca e EUA, em termos de gratificação financeira para seus atletas olímpicos. Comparado aos Estados Unidos, o Brasil paga 65% a mais para seus medalhistas.

Enquanto um atleta dos EUA receberá US$ 37,5 mil para o ouro, US$ 22,5 mil para a prata e US$ 15 mil para o bronze em Paris-2024, um atleta sérvio receberá o equivalente a R$ 1,21 milhão pela medalha de ouro. Outros países como Malásia, Marrocos, Itália e Lituânia oferecem valores similares para seus medalhistas.

Além disso, o Comitê Olímpico do Brasil também possui valores diferenciados para os esportes de equipe, como vôlei de praia, hipismo por equipe, revezamentos de atletismo e natação, basquete, vôlei, futebol e handebol. Para essas modalidades, o valor das premiações varia de acordo com o número de atletas envolvidos, sendo distribuído adequadamente entre todos os vencedores.

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