Poderoso ataque coordenado do Hamas atravessa fronteira e desvenda vulnerabilidades de Israel em massacre histórico

Terroristas armados do Hamas invadiram Israel numa operação altamente organizada e meticulosamente planejada, o que sugere uma compreensão profunda das fraquezas de Israel. Os dez homens armados de Gaza sabiam exatamente como encontrar o centro de inteligência israelense e como entrar. Depois de cruzar para Israel, eles seguiram para leste em cinco motocicletas, dois homens armados em cada veículo, atirando em carros civis que passavam enquanto avançavam. Depois de 16 quilômetros, eles saíram da estrada e entraram em uma área de mata, descendo do lado de fora de um portão desativado de uma base militar. Eles explodiram a barreira com uma pequena carga explosiva, entraram na base e posaram para tirar uma selfie em grupo. Em seguida, eles mataram a tiros um soldado israelense desarmado vestido com uma camiseta. Por um momento, os invasores pareciam incertos sobre para onde ir em seguida. Então, um deles tirou algo do bolso: um mapa codificado por cores do complexo. Reorientados, eles encontraram uma porta destrancada para um prédio fortificado. Uma vez dentro, eles entraram em uma sala cheia de computadores —o centro de inteligência militar. Debaixo de uma cama na sala, eles encontraram dois soldados se abrigando. Os homens armados mataram ambos a tiros.

Essa sequência chocante de eventos ocorreu durante o último sábado (7), quando o Hamas, a facção que controla a Faixa de Gaza, realizou um ataque surpreendente e devastador contra Israel. Com um planejamento meticuloso e um conhecimento extraordinário dos segredos e fraquezas de Israel, o Hamas e seus aliados conseguiram atravessar a fronteira e dominar grandes áreas de território. Mais de 150 reféns foram feitos e mais de 1.300 pessoas foram mortas neste dia trágico, que se tornou o mais mortal na história de Israel.

O ataque começou com o uso de drones pelo Hamas para destruir torres de vigilância e comunicações ao longo da fronteira, deixando o exército israelense com pontos cegos significativos. O Hamas também abriu brechas nas barricadas da fronteira com explosivos e tratores, permitindo que centenas de invasores passassem e realizassem ataques terroristas em várias localidades de Israel.

Documentos de planejamento do Hamas revelam que o grupo tinha uma compreensão impressionante de como o exército israelense operava, incluindo a localização de unidades específicas e o tempo necessário para que reforços chegassem. Essas informações permitiram ao Hamas lançar ataques precisos e eficazes, surpreendendo as forças israelenses e causando um número significativo de vítimas.

O ataque do Hamas quebrou a aura de invencibilidade de Israel e provocou uma resposta feroz por parte do país. O presidente israelense, Isaac Herzog, descreveu o ataque como o pior massacre de judeus em um único dia desde o Holocausto. Em retaliação, Israel lançou um contra-ataque em Gaza, matando mais de 2.600 palestinos em uma semana.

O episódio levanta questões sobre como o Hamas conseguiu violar as defesas israelenses com tanta facilidade. Autoridades e analistas estão preocupados com o fato de o exército israelense ter inadvertidamente revelado informações sobre suas próprias operações, seja por descuido ou pela presença de espiões infiltrados.

O ataque também desafia a noção de que o Hamas havia se interessado mais em governar Gaza do que em lançar grandes ataques contra Israel. O grupo aparentemente aproveitou a percepção de que estava focado no governo para planejar seu grande ataque de forma sigilosa.

Enquanto investigações estão em andamento para entender como o Hamas conseguiu realizar esse ataque devastador, é inegável que o episódio marcou um momento sombrio na história de Israel e na relação entre o país e o grupo terrorista. As consequências dessa tragédia continuarão a ser sentidas e discutidas nos próximos tempos.

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