Após intensos debates e análise minuciosa das provas apresentadas, os ministros do TSE chegaram a uma conclusão: por maioria, decidiram rejeitar a referida ação. A decisão, embora não tenha sido unânime, foi tomada com base na falta de elementos que comprovassem o uso eleitoral da referida live.
Vale ressaltar que a investigação eleitoral foi instaurada a partir de denúncias que afirmavam que a live realizada no Palácio do Alvorada teria sido utilizada como uma forma de campanha eleitoral antecipada. A live em questão contou com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro e do general Walter Braga Netto, que na época era seu candidato a vice.
Durante as discussões no plenário do TSE, foi levantada a questão da legalidade do uso de lives como ferramenta de campanha eleitoral. Alguns ministros argumentaram que as lives podem ser consideradas como eventos de campanha, enquanto outros defenderam que é necessário diferenciar entre ações de governo e atos de caráter eleitoral.
No entanto, a maioria dos ministros entendeu que não foram apresentadas provas suficientes que confirmassem o uso eleitoral da live em questão. Além disso, consideraram que a ação era baseada em suposições e conjecturas, não sendo possível estabelecer uma relação direta entre a realização da live e a obtenção de vantagens eleitorais.
Assim, com a rejeição da ação de investigação eleitoral, o TSE encerra mais um capítulo importante no cenário político brasileiro. No entanto, as discussões em torno do uso de recursos midiáticos na campanha eleitoral certamente continuarão em pauta, já que a utilização de plataformas de comunicação digitais constitui uma realidade cada vez mais presente na sociedade contemporânea.