No entanto, é importante destacar que o crescimento médio observado entre 2017 e 2019 foi de 1,4% ao ano, indicando uma melhora significativa em relação a este período. Além disso, a previsão de crescimento potencial de 1,5% também não é vista como um ritmo ruim, considerando os possíveis desequilíbrios econômicos que podem surgir com taxas de crescimento mais elevadas.
É importante ressaltar que, apesar dos números positivos, o crescimento da renda per capita deve ser mais acelerado, considerando que a taxa de crescimento populacional está em declínio. A dúvida que paira no ar é se o país conseguirá manter um ritmo de crescimento próximo a 2,5% ao ano.
No entanto, alguns fatores circunstanciais podem interferir nesse cenário, como o desastre ocorrido no Rio Grande do Sul, que pode impactar negativamente o PIB. Além disso, a alta das taxas de juros nos EUA e as incertezas relacionadas ao déficit público e atuação do Banco Central brasileiro podem limitar o crescimento econômico.
Por outro lado, é importante destacar que o desemprego está em queda, mais pessoas estão trabalhando, os salários médios estão aumentando e a inflação continua sob controle. No entanto, há alertas de que essa situação pode não perdurar por muito tempo, o que gera preocupações em relação ao futuro.
No curto prazo, o crescimento econômico no primeiro trimestre foi impulsionado por diferentes fatores, como o pagamento de precatórios caloteados, aumento do salário mínimo e benefícios sociais, além do investimento em instalações produtivas e outros setores. No entanto, é importante ressaltar que a taxa de investimento ainda está aquém do ideal para garantir um crescimento sustentável no longo prazo.
Diante desse cenário, é fundamental monitorar de perto os indicadores econômicos e as variáveis que influenciam o crescimento do país, a fim de garantir um desenvolvimento estável e sustentável no futuro.