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PIB brasileiro tem crescimento de 1,4% no segundo trimestre de 2024, segundo IBGE, superando expectativas de analistas econômicos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados importantes nesta terça-feira (3) sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2024. De acordo com o IBGE, houve um aumento de 1,4% em comparação com o primeiro trimestre do mesmo ano e um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023.

Os setores que mais se destacaram nesse período foram a indústria, que teve um crescimento de 1,8%, e o setor de serviços, com um aumento de 1%. No entanto, a agropecuária apresentou uma queda de 2,3% em relação ao primeiro trimestre e de 2,9% em comparação com o segundo trimestre de 2023.

A melhora na indústria foi impulsionada por setores como gestão de resíduos, esgoto, eletricidade e gás, que tiveram um crescimento de 4,2%, seguido pela construção com 3,5% e pelas indústrias de transformação com 1,8%. Já no setor de serviços, atividades financeiras, de seguros e relacionados tiveram um aumento de 2%, seguidas por informação e comunicação com 1,7%.

Por outro lado, as indústrias extrativas tiveram uma queda de 4,4% no segundo trimestre em comparação com o primeiro. No entanto, a Despesa de Consumo das Famílias teve um aumento de 4,9%, evidenciando um crescimento significativo na economia. Além disso, a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 5,7% no segundo trimestre de 2024, devido ao aumento na produção doméstica e na importação de bens de capital.

O economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Felipe Queiroz, destacou o crescimento da economia brasileira, especialmente na indústria e no setor de serviços. Já o economista Carlos Lopes, do banco BV, ressaltou que o resultado do PIB foi surpreendente, superando as expectativas e apontando para um progresso sustentado pela demanda doméstica.

A perspectiva para os próximos meses é de crescimento contínuo, impulsionado pelo aumento do consumo das famílias, dos investimentos e das compras governamentais, mesmo diante da expectativa de alta dos juros. A geração de empregos formais também tem sido um fator importante para o aumento do consumo e o avanço da economia brasileira.

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