Os irmãos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil são acusados de envolvimento no crime que chocou o país em 2018. Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro conhecida por sua atuação em defesa dos direitos humanos, foi brutalmente assassinada a tiros junto com o motorista Anderson Gomes. As investigações apontaram para uma suposta participação dos réus no planejamento e execução do crime.
A PGR argumentou que a prisão dos acusados é necessária para garantir a ordem pública e a instrução criminal. Segundo o parecer enviado ao STF, há indícios suficientes da participação dos réus no assassinato de Marielle Franco, e a soltura dos mesmos poderia prejudicar o andamento do processo.
O caso ganhou grande repercussão tanto no Brasil quanto no exterior, tendo sido considerado um atentado à democracia e aos direitos humanos. A morte de Marielle Franco levantou questionamentos sobre a segurança dos defensores dos direitos humanos no país e ainda hoje é motivo de protestos e mobilizações pela busca de justiça.
Diante da manifestação da PGR, cabe agora ao STF decidir sobre a revogação da prisão dos réus. A expectativa é de que a Suprema Corte analise o caso com rigor e justiça, levando em consideração a gravidade do crime e a necessidade de garantir a segurança e a verdade no processo.
