Segundo as informações divulgadas, a denúncia tem como base uma investigação da Polícia Federal (PF) iniciada em 2022, que apontou desvios de verbas destinadas a projetos no município de São José de Ribamar (MA). De acordo com o inquérito da PF, cerca de R$ 1,6 milhão teria sido desviado, sem chegar de fato aos parlamentares autores das emendas.
A situação complica ainda mais a situação dos deputados, que já vinham sendo monitorados pelo Radar do Congresso, ferramenta do Congresso em Foco que avalia o alinhamento dos parlamentares com os interesses do governo. Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa foram identificados como votando com o Executivo em mais de 50% das vezes, sendo que Bosco Costa chega a um índice de 78%.
A denúncia agora está nas mãos do ministro Cristiano Zanin, relator do caso no STF, que convocou os acusados para apresentarem suas defesas prévias. Após essa etapa, a 1ª Turma do Supremo irá decidir se os deputados se tornarão réus ou não.
É importante ressaltar que Josimar Maranhãozinho já enfrenta outro processo no STF relacionado a corrupção, porém o inquérito está sob sigilo. A situação dos parlamentares se torna ainda mais delicada diante das acusações e da repercussão negativa no meio político. O Congresso em Foco continuará acompanhando de perto os desdobramentos dessa denúncia e mantendo seus leitores atualizados.