Tudo começou em 2019, durante o governo Bolsonaro, quando a Unigel arrendou duas fábricas da Petrobras com a proposta de comprar gás e vender fertilizantes. No entanto, o mercado mudou e a Unigel passou a operar no vermelho, resultando no fechamento das fábricas.
Após uma reviravolta, um novo contrato foi assinado em dezembro de 2023, que de acordo com o Tribunal de Contas da União, pode custar à Petrobras a quantia de R$ 487 milhões. O contrato em questão é descrito como tendo um “pescoço comprido, corpo malhado e cabeça pequena, parecendo uma girafa”.
A estatal defende a decisão de negócio, apesar de haver divergências internas e rumores de uma possível greve na Petrobras para forçar a aprovação do contrato. No entanto, a história se repete, lembrando o episódio da compra da refinaria de Pasadena nos EUA em 2006, que custou caro à Petrobras e gerou repercussões negativas.
Em meio a todas essas polêmicas, o cenário político nacional também se torna pano de fundo para as decisões da Petrobras. Com reuniões do ministério e debates sobre resultados de pesquisas, as justificativas para possíveis fracassos indicam sempre a questão da comunicação.
Enquanto isso, figuras como Madame Natasha, que distribui bolsas de estudo para elogios ao governo, e o ministro de Minas e Energia que faz acenos ao presidente Lula, demonstram um cenário de elogios superficiais em meio a um contexto complexo de decisões econômicas e políticas.
Em suma, a Petrobras enfrenta mais um capítulo de sua saga de problemas, relembrando erros do passado e evidenciando a fragilidade das relações entre poder e negócios dentro da estatal. A incerteza do desfecho dessa nova encrenca paira sobre a empresa, enquanto os fantasmas do passado continuam a assombrar suas decisões presentes.