O texto da representação direcionada a Nikolas e Donato não cita ou justifica a fala homofóbica de Washington Quaquá contra o deputado bolsonarista, que foi chamado de “viadinho”. As representações alegam que os deputados bolsonaristas cometeram “atos, em tese, atentatórios ao decoro parlamentar” e agiram como “uma turba ensandecida”, revoltados com o momento democrático e os avanços que se observam na nova gestão do país.
Além disso, a representação destaca que o presidente Lula foi chamado de “ladrão” pelos parlamentares, o que reforça a gravidade das acusações feitas pelos deputados do PT. Os representantes do partido pedem que o presidente da Câmara, Arthur Lira, encaminhe as representações ao Conselho de Ética da Casa para que Nikolas e Donato sejam alvos de processo ético disciplinar.
O UOL tentou contato com os deputados Nikolas Ferreira e Messias Donato sobre as representações e eventuais ações contra Washington Quaquá. Caso haja resposta, o texto será atualizado. A repercussão desse embate no cenário político tem gerado debates sobre a postura dos parlamentares e a ética no exercício da atividade legislativa.
Diante disso, a sociedade aguarda as próximas movimentações e a resposta dos envolvidos nesse episódio, que evidencia as tensões existentes no atual contexto político do país. A saúde do debate político e democrático está em jogo, e cabe aos órgãos competentes investigar e tomar as medidas cabíveis diante dessas representações.