Não só Zelensky e Harris marcam presença no evento. Também estarão presentes o chanceler alemão, Olaf Scholz, acompanhado por diversos ministros de Estado alemães, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o premiê polonês Donald Tusk. A presença do presidente de Israel, Isaac Herzog, e do premiê palestino, Mohammed Shtayyeh, também adicionam importância ao encontro. O conflito no sul da Faixa de Gaza e a busca por uma solução devem ser temas abordados durante a conferência.
No entanto, é importante destacar que Rússia e Irã não foram convidados para participar do evento neste ano, assim como no ano passado. Essa decisão explicita a postura dos organizadores em relação ao governo russo, que não é bem-vindo desde a invasão da Ucrânia. O mesmo vale para representantes do Irã. Além disso, o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) também não foi convidado, devido a uma série de protestos no país após a revelação de membros da legenda participando de uma reunião sigilosa onde discutiram a expulsão em massa de migrantes da Alemanha.
A conferência de Munique é um espaço de debate e diálogo entre líderes mundiais, e a ausência de alguns países e grupos políticos demonstra a complexidade das relações internacionais e as divergências presentes no cenário global. A presença de representantes de diversos países e a pauta extensa de assuntos em discussão são indícios da importância e da relevância desse evento para a comunidade internacional.